quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Solidão é como uma serpente traiçoeira que fica a espreita e quando você menos espera, te enlaça num abraço apertado e mortal. Te rouba o ar com um beijo, te dilacera o coração antes mesmo que você possa saber o que te atingiu. Mas o que é solidão para aqueles que se condenaram a andar sozinhos? Não é nada. Os caminhos são escuros. As noites, longas. E solitárias. Dentro dessa solidão porém, encontramos a paz. E descobrimos que talvez, se conseguirmos fazer com que nossos olhos se acostumem a escuridão, talvez existam outros caminhando a nosso lado. A muito tempo atrás, uma rainha condenou todo um reino a solidão. Fez sua jura com sangue. Amaldiçoada seja. Mas bendita seja a paz que encontramos nessa solidão a qual fomos condenados. A escuridão as vezes, em algumas esquinas nos revela surpresas. E nem sempre caminhamos tão sós quanto pensávamos. K.L.
Vôo alçado pelos Demônios Alados, às 17:16:36.
[1] Almas capturadas
____________________________domingo, 28 de janeiro de 2007
E é assim que eu sou feliz. No campo, na batalha, brandindo a espada. Lutando, guerreando, vencendo. Isso me faz feliz. O vento no rosto, os gritos de guerra, o sangue do inimigo escorrendo no chão. Assim sou eu. Filha da guerra, só no campo posso me sentir realmente viva. E um dia, hei de morrer assim: guerreando. Não há de ser de outro jeito. O campo de batalha é meu lar. Meus guerreiros, irmãos e filhos. Minha espada, meu cavalo e minha armadura, minha proteção e meu conforto. E por mais que daqui me afaste, hei sempre de voltar e defender a minha terra. Numa noite de lua, no sol do meio dia, no verão ou inverno, é só aqui que sou feliz. E é só assim que me sinto realmente viva. Viva e alada. Eternamente.

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